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18 de Julho de 2018 às 09:48

Proposta da ECT de reajuste abaixo da inflação será avaliada na assembleia


   A direção da ECT apresentou a sua proposta para as cláusulas econômicas do novo Acordo Coletivo de Trabalho. Por essa proposta, os trabalhadores dos Correios teriam um “reajuste” salarial de 1,58% (60% INPC). Esse índice não cobre sequer a perda que nossos salários tiveram para a inflação nos últimos 12 meses. Os salários não conseguiriam sequer acompanhar a inflação, com perda real no poder aquisitivo.

  Por outro lado, além de querer diminuir o salário real, a direção da ECT propõe também uma série de ataques aos nossos benefícios, como aumento do compartilhamento do ticket, retirada de 5 folhas de ticket, fim do vale peru. E para várias cláusulas que nos garantem direitos acima do mínimo estabelecido pela CLT (Legislação Trabalhista), a direção dos Correios propõe rebaixar ao valor da CLT. Exemplo: 70 % nas férias; rebaixar para 33% o adicional noturno que hoje é 60% e empresa quer rebaixar para 20%, entre outros ataques, como ao Plano de Saúde.

  De acordo com a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira, o governo Temer quer reduzir os trabalhadores dos Correios para a situação de “direitos mínimos” e impor arrocho salarial. “Fizeram a reforma das leis trabalhistas justamente para isso: reduzir o conjunto dos trabalhadores à uma situação de direitos mínimos, retirando conquistas que tivemos com muita luta ao longo dos anos. Querem desmoralizar completamente os trabalhadores e a ECT para a privatização. Hoje faltam até embalagens para postagem de encomendas, numa empresa que alega precisar de receita. Isso não é só incompetência da gestão. É incompetência aliada com a vontade deliberada de destruir o Correios Público.”

  Segundo Elaine, o SINTECT-MS está convocando a categoria para a assembleia geral desta quarta para avaliação da proposta. “É muito importante a participação nesta assembleia para mostrar nossa rejeição à essa proposta. Não temos ilusões. Somente uma mobilização forte, com a maioria da categoria, poderá barrar esses ataques. Depois não adianta reclamar as perdas. O momento de garantir reajuste salarial e manutenção dos benefícios é agora.”  


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