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22 de Setembro de 2017 às 17:22

Mobilizações ganham força em todo o Brasil com mais adesão à greve dos trabalhadores


A greve dos trabalhadores dos Correios ganhou ainda mais força na noite dessa quinta-feira (21) com a adesão de mais um estado. O Acre, em assembleia, aprovou a greve na região. Já são quase 30 sindicatos filiados participando dessa mobilização que promete ser histórica para a estatal. Diversas atividades estão em andamento por todo o País, para que todos os empregados entendam a importância de se unirem ao restante da categoria e para que a população saiba dos riscos da queda da qualidade dos Correios e de uma possível privatização.

Há anos a empresa tem recebido prêmios de confiabilidade entre a população, com reconhecimento pelos serviços prestados e o atendimento ao público. Patrimônio nacional, com mais de 350 anos de história, a estatal exerce o papel fundamental e constitucional de garantir acesso à comunicação às cidades e municípios mais distantes dos principais eixos e capitais do Brasil. Os Correios vão, de norte a sul, a locais onde as empresas do setor privado não têm interesse de chegar.

O sucateamento da estatal é justamente uma estratégia da direção para vender a empresa ao mercado. Diariamente, a mídia veicula notícias do presidente dos Correios, Guilherme Campos, e do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, falando sobre a possível privatização da empresa, principalmente, em caso de não colaboração da categoria. São ameaças sob ameaças, com assédio moral dirigido aos trabalhadores, que têm sido penalizados com cortes de direitos e descontos surreais para o piso salarial dos ecetistas. Vale destacar que é o pior entre as categorias de estatais e empresas públicas, apenas R$ 1.200,00.

Logo, a greve tem como objetivo denunciar esses problemas lançados pela má-gestão dos Correios, que investe em cargos de indicações políticas, cabides de emprego, altos salários para pessoas desabilitadas a administrarem a estatal, além de gastos com outras situações nas quais poderia economizar em nome dos números dos Correios, como patrocínios, viagens para vice-presidentes, consultorias etc.

Os trabalhadores dos Correios sabem que a empresa funciona e pode ir além, com agilidade e eficiência. Entre as soluções para os Correios, na visão da categoria, está o fim dos interesses políticos, com uma seleção adequada de pessoal interno e apto a administrar a empresa, e o apoio do governo federal à estatal, com a fidelização de serviços públicos, campanhas e programas sociais, também nas operações logísticas.

Enquanto isso, a greve continua em todo o país e tem ganhado mais apoio, a cada dia. Mesmo com o dissídio da ECT no Tribunal Superior do Trabalho (TST), o comando de negociação está em Brasília agindo a cada hora em busca de soluções. Em Brasília, hoje (22), os trabalhadores em greve se uniram em um ato para cobrar do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, uma negociação digna e respeitosa ao Acordo Coletivo de Trabalho 2017-18 da categoria.

A FENTECT orienta a todos os trabalhadores de base que ainda não fazem parte da mobilização para que se unam aos demais que já aderiram à greve. A força da categoria vem da junção dos interesses dos os ecetistas, já que o acordo vale para todos. E para que um trabalhador não decida pelo futuro do outro, é necessário que as assembleias estejam sempre cheias, com representatividade, e sejam unânimes nas decisõ


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