A FENTECT e toda a categoria foi novamente surpreendida pela ECT, esta semana, com a notícia sobre a extinção do cargo de Operador de Triagem e Transbordo (OTTs). Para isso, a empresa alterou o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS 2008) de maneira unilateral, sem o devido debate com a categoria ecetista, para variar.
Mas a FENTECT prontamente tomou providências quanto ao caso: solicitou à ECT que suspenda a decisão, apresente documentos que comprovem o porquê de extinguir o cargo e que o tema seja tratado na próxima reunião com o presidente dos Correios, Guilherme Campos, que será realizada dia 30 de janeiro.
A federação e toda categoria repudia tal atitude da ECT, que prefere terceirizar o setor a fazer mais contratações via concurso público, para preencher o quadro defasado e, consequentemente, melhorar a prestação de serviço à população. Com isso, o futuro dos operadores ainda é incerto e todas essas mudanças, desde o início das reestruturações promovidas, tendem a demissões em massa nos Correios, como foi o caso do PDI.
Era previsto
E tudo isso já havia sido denunciado e rebatido pela FENTECT e os representantes sindicais no ano passado, quando, no mês de julho, em reunião com a VIGEP, os representantes se posicionaram contra qualquer medida da empresa em relação ao PCCS, sem discussão com a categoria.
O SINTECT-MS, nas reuniões com os trabalhadores, também já vinha alertando a categoria sobre a continuidade dos ataques do governo tanto à empresa pública, como aos trabalhadores. Porém muitos ainda caíram no “conto” dos chefes que diziam que essas mudanças não aconteceriam e eram balelas do sindicato. Pois aí está!
O sindicato tem colocado também que somente a resistência organizada da categoria poderá frear esses ataques. E é isso que o governo Temer mais teme: um levante dos trabalhadores contra seus planos de arrocho e privatização.
Caso de justiça
A FENTECT sairá em defesa desses trabalhadores. A assessoria jurídica da federação está ciente do assunto e as medidas cabíveis serão tomadas, para que ninguém da categoria seja prejudicado com a perda do emprego ou mesmo a empresa, com a terceirização e a queda na qualidade do atendimento dos Correios.
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