A recusa da primeira contraposta da empresa que se limitava a conceder 6,5% de reajuste no salário e sob os benefícios, acompanhada da decretação de Estado de greve, foi fundamental para que houvesse avanços nas negociações, iniciadas em agosto. De forma democrática, a direção do SINTECT-MS assumiu uma postura de condução da negociação totalmente respaldado pela categoria, com a realização de Assembleias amplamente divulgadas, reuniões preparatórias nos locais do trabalho em Campo Grande e no interior, repassando informações para que a categoria decidisse de forma consciente, os desdobramentos da campanha salarial. O resultado foi a participação de mais de 253 trabalhadores na Assembleia Geral que decidiu pela aceitação dos pontos celebrados no Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015.
O acordo celebrado resultou da insistência, do questionamento e da articulação política dos dirigentes dos sindicatos que estavam presentes na comissão. Nossos representantes deixaram claro que, caso a empresa não fizesse uma boa proposta para a categoria, a greve seria inevitável. Isso levou a ECT a apresentar, mesmo sem deflagração da greve, sua contraproposta.
Outro fato considerável foi o fato de, após três anos, consecutivos, conseguiu-se tirar da Justiça do Trabalho, a competência de decidir sobre o nosso acordo coletivo de trabalho.
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