No primeiro dia de greve nacional, 26 municípios foram atingidos no estado com a paralisação. Trabalhadores de outras cinco cidades confirmaram adesão a partir desta quinta, 12. A greve foi decretada em nível nacional por tempo indeterminado.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial (a empresa ofereceu 0,80% que não repõe sequer a inflação do período de um ano, de quase 4%) e manutenção dos direitos e clausulas conquistadas ao longo de muitos acordos coletivos.
Segundo a presidente do sindicato no estado, Elaine Regina Oliveira, a greve afeta todas as unidades da federação e os sindicatos pretendem ampliar a paralisação. “Esta situação foi provocada pelo governo. A direção da empresa quer impor uma perda real em nosso poder aquisitivo, pois é isso que significa um reajuste abaixo da inflação, além de querer impor outras perdas, como no ticket alimentação e extinguir o vale cultura, entra outras questões. Por outro lado, o presidente da ECT, Floriano Peixoto, simplesmente não recebe as representações dos trabalhadores desde o início da negociação. Esta greve é um recado ao governo da insatisfação dos trabalhadores.”
Elaine faz também um chamado aos trabalhadores que ainda não aderiram. “A greve é um direito garantido na Constituição, é um último recurso contra a intransigência. Ninguém gosta de fazer greve, mas o governo nos empurrou para esta situação. Nos dois últimos anos os Correios tiveram um lucro de R$ 700 milhões, e isso é fruto do nosso trabalho. E o que propõe? Apenas arrocho salarial e retirada de direitos”.
Veja algumas fotos da greve no dia 11 no estado:
http://www.sintectms.org.br/galeria/greve-correios-11-09-2019/
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