Com a posse do novo presidente da ECT apresentamos nossas reivindicações mais urgentes e aguardamos a resposta da empresa. E o que temos ouvido até agora é que, com o argumento da crise financeira serão necessários “ajustes” e “cortes de despesas” para a ECT voltar ao equilíbrio.
Preocupados com esta situação, onde já se ameaça com a retirada de direitos dos trabalhadores, os 11 sindicatos do Bloco Atuação (que são filiados à FENTECT) se reuniram em dezembro para avaliar os problemas enfrentados pela categoria. E o momento requer a mobilização para evitar o retrocesso. Não esperemos que “milagres” venha da cúpula da empresa. Se não houver pressão para garantia de direitos certamente teremos ataques a eles.
Por isso os sindicatos deliberaram um calendário de mobilização que culmina com uma paralisação de 24 horas, por descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016, como forma de alertar o governo que os trabalhadores não aceitarão passivamente ataques aos salários, direitos conquistados e nas condições de trabalho. Entre as questões que consideramos prioritárias neste momento estão: realização de Concurso Público e contratação para suprir a demanda por trabalhadores em diversos setores deficitários; melhores condições de segurança nas agências; redução da jornada de trabalho dos atendentes comerciais; resolução dos problemas nos sistemas SARA/Banco Postal; universalização da entrega matutina; pagamento do AADC (Adicional de Atividade de Distribuição e Coleta); melhoria da qualidade da Assistência Médica e contra mudanças no Plano sem o consentimento dos trabalhadores; revisão do uso do SGDO como instrumento de pressão sobre os carteiros; não pagamento do PROTER; não implantação da Distribuição Domiciliar Alternada (DDA) e do CDD Virtual (instrumentos para diminuir custo da empresa às custas dos trabalhadores e dos clientes).
Mas para que esta mobilização atinja sua finalidade é preciso que a categoria se mexa. Não fiquemos passivos vendo o bonde passar. Vamos à luta por nossos direitos e na defesa de uma ECT pública, de qualidade e com trabalhadores valorizados.
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