A direção do Sintect-MS já prepara a ação para barrar o pagamento do Plano de Equacionamento do déficit (diferença a menos) econômico-atuarial acumulado no Plano BD saldado (PBD), apurado até o dia 31 de janeiro de 2014.
De acordo Manoel Almeida Santana, representante eleito dos trabalhadores no Postalis, a medida teve como objetivo principal evitar a intervenção no Fundo de Pensão, o que acarretaria mais prejuízos aos contribuintes.
A contribuição extra a ser paga pelo segurado será destinada à reserva de poupança do trabalhador e a correção nas aplicações, se bem sucedidas, poderão reverter o déficit e a contribuição, em caso de bom rendimento, com a possibilidade de resgate a médio e longo prazo. No caso de demissão, o investidor poderá sacar todo o dinheiro. “Estamos consertando os erros de outros administradores, trabalhamos para recuperar os prejuízos arcados pelos segurados, entre as medidas adotadas estão o direcionamento dos investimentos para os fundos de pensões, mais seguros e com a rentabilidade a longo prazo”, explica o conselheiro.
O rombo no Plano Beneficio Definido chegou a R$ 5.5 bilhões, resultado de rendimento de aplicações abaixo do rendimento projetado e apurado no período de 2013 e 2014. Outros fatores que influenciaram no desempenho negativo foi o déficit acumulado no ano de 2013, alterações das bases técnicas para os cálculos atuariais, como a taxa de juros que compõe a meta e o valor relativo à Reserva Técnica de Serviço Anterior (RTSA), cujo o repasse foi suspenso pelo Correios desde de março de 2014, com base em orientação do DEST – Departamento de Governança das Empresas Estatais.
A patrocinadora arcara com 50% do rombo, e outros 50% por conta dos contribuintes. Cada trabalhador associado ativo, aposentado ou pensionista, que ingressaram na empresa anterior a 2005, arcará com o percentual de 25,98% do valor do Benefício Proporcional Saldado (valor que consta no contracheque do trabalhador ao lado do valor de resgate).
A diretoria do SINTECT-MS informa que serão impetradas ações por parte do Sindicato e também pela Fentect, pela suspenção o pagamento deste equacionamento e para que a ECT assuma integralmente esta divida, que foi adquirida pela má gestão de diretores e conselheiros indicados pela empresa sem nenhuma participação de representantes eleitos entre os trabalhadores .
Assessoria de imprensa do Sintect-MS
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