Após as assembléias realizadas no dia 15 de setembro em todo país, se configurou o seguinte quadro: 16 sindicatos rejeitaram a proposta de conciliação do TST e 15 aprovaram. Dos 16 que rejeitaram, 15 decretaram greve (um sindicato, o de Sergipe, rejeitou a proposta do TST, mas não decretou greve).
Estados que aprovaram a proposta TST/ ECT
Estados que recusaram a proposta TST/ECT
Empresa entra com dissídio no TST com proposta rebaixada
Com a decretação da greve em parte da categoria, a direção da empresa entrou com pedido de julgamento pelo TST. Mas entrou com a proposta rebaixada: 3% de reajuste agora e 3% em janeiro, o que não repõe sequer a inflação do período, além de retirar direitos dos próximos concursados.
A Federação continua negociando junto à direção da ECT e junto ao TST no sentido de garantir um Acordo que não traga perdas para a categoria e garanta o reajuste salarial.
Segundo a presidente do Sintect-MS, Elaine Regina, a secretaria geral da Federação está negociando junto à empresa no sentido de que esta aguarde até o início da próxima semana antes de levar a julgamento o dissídio, pois com a realização de novas assembléias o quadro pode mudar. Para Elaine, deixar a decisão nas mãos do TST é um risco. “Defendemos a assinatura do acordo com base na proposta de conciliação justamente porquê não queríamos trocar o certo pelo duvidoso. Deixar ir para a votação do dissídio no Supremo é um risco e pode trazer prejuízos.”
Sintect-MS: respeito à democracia e ao Estatuto
Sobre a Assembléia que aprovou a proposta do TST, realizada no dia 15 de setembro no sindicato dos bancários, a diretoria do Sintect-MS rejeita o que alguns setores da oposição vem propagando junto à categoria.
“Foi uma assembléia amplamente divulgada, democrática, onde todos tiveram o direito de expor sua opinião. Os que defendiam a rejeição da proposta do TST tiveram garantido o seu direito à fala de forma respeitosa. Não vimos, no entanto, o mesmo respeito por parte da oposição quando fizemos uso da palavra. No final foram 116 votos pela assinatura do Acordo com base na proposta de conciliação do TST e 57 contra. Foi, portanto, uma assembléia participativa que respeitou a democracia e o Estatuto da nossa entidade, inclusive o direito de expressão da oposição. E o resultado da votação foi inquestionável”, afirma Elaine Regina de Oliveira, presidente do Sintect-MS.
A diretoria do Sintect-MS reafirma seu compromisso com a democracia e respeito ao Estatuto da entidade.
Todos os direitos reservados a “sintectms” - Desenvolvido por Avalue Sistemas