A votação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 555 foi adiada novamente após pressão das entidades que defendem as empresas públicas brasileiras e que se manifestaram no dia 9 em Brasília. Essa forte mobilização, que teve início no ano passado, já conseguiu a prorrogação por cinco vezes, além de forçar mudanças no texto original a partir da elaboração de um substitutivo e, mais recentemente, da entrada do governo nas negociações para tentar elaborar um acordo. Essa terceira versão do projeto não foi ainda oficialmente apresentada.
Sabemos apenas que traz avanços, mas também que há a manutenção de pontos críticos. Não podemos fazer especulações. O que podemos afirmar é que há itens que não vamos aceitar pelo caráter privatista, como é o caso da transformação das empresas públicas em sociedades anônimas ou do impedimento de que trabalhadores participem da direção das empresas”, aponta a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano. A nova votação do PLS 555 está marcada para 15 de março, e a orientação do comitê é de que, até lá, sejam intensificadas as ações contra o projeto nas categorias, municípios e estados.
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