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4 de Novembro de 2016 às 14:44

PEC 241: limite nos investimentos em saúde e educação visa garantir pagamento de juros aos banqueiros


A questão da PEC 241 interessa a todos os brasileiros, inclusive a nós dos Correios. Esse Projeto de Emenda Constitucional tem um sentido claro: garantir aos banqueiros que os juros da dívida pública serão pagos, ainda que ao custo de investimentos em saúde, educação e outros setores prioritários.

Nos próximos 20 anos, o Brasil viverá sob limites de gastos e com o congelamento de investimentos em setores essenciais aos cidadãos. Se a situação já é de calamidade pública, sem hospitais ou escolas, a realidade do brasileiro tende a piorar. Esse é o resultado da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241), criado pelo presidente Michel Temer e votado pelos deputados federais.

A previdência, saneamento básico, assistência social, habitação, transporte, segurança, desenvolvimento urbano, tudo entra na lista e não receberá apoio do governo para o desenvolvimento. Por exemplo: ainda que aumente o número de aposentados no país  a população brasileira é formada, cada vez mais, por idosos -, o orçamento para previdência e saúde continuarão os mesmos. Idem para a situação dos estudantes universitários, em números cada vez maiores, no entanto, “sem educação”. Não haverá verba para melhorias.

E tem mais. Pobreza, falta de hospitais, desemprego generalizado, privatizações, dívidas, entre outros graves problemas, vão atingir principalmente a classe dos trabalhadores.

O plano de privatizações avança. A Petrobrás vive um processo de entrega e venda de seus ativos. O pré-sal, cujos recursos seriam para a saúde e educação, foi entregue às multinacionais. Está em curso um processo de desnacionalização das nossas riquezas, de entrega do patrimônio nacional. As centrais sindicais estão organizando a resistência a esse pacote entreguista e anti-nacional. Para o dia 11 de novembro já está marcada uma grande mobilização nacional inclusive com greve contra o “pacote de maldades” do governo Temer que atinge todos os setores e joga o peso da crise nas costas dos trabalhadores.


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