Nesta última segunda, 12 de setembro, mais uma agência da ECT em MS foi arrombada. Quando os trabalhadores da agência que fica na rua Rodolfo José Pinho chegaram para trabalhar encontram a unidade arrombada e com tudo revirado.
Essa onda de assaltos e arrombamentos que assola este ano os Correios de MS já repercute na imprensa. Segundo o Correio do Estado, “o ano ainda nem acabou e o número de roubos e furtos em agências dos Correios em Mato Grosso do Sul é três vezes maior do que o registrado em todo o ano passado.Na avaliação da presidente do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares do Estado (Sintect), Elaine Regina de Souza, funcionários se sentem em constante situação de perigo e a onda de crimes está atribuída à falta de segurança.“Temos denúncia protocolada junto ao Ministério Público cobrando dos Correios mais segurança. Queremos portas giratórias, homens armados, estrutura que vá inibir ações de bandidos”, disse a sindicalista.”
Já o Midiamax publicou que “dos cinco assaltos a agências do Correios em Mato Grosso do Sul em 2016, quatro foram esclarecidos pela Polícia Federal. Agindo de forma ‘pulverizada’, os bandidos copiavam a ação uns dos outros e aproveitavam a fragilidade de segurança das unidades para cometeram o crime. Segundo o delegado-chefe de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Cleo Mazzotti, os assaltos às agências de Sidrolândia, Miranda, Terenos e Ribas do Rio Pardo foram esclarecidos. Ao todo, quatro suspeitos foram presos por participação nos crimes, cinco estão identificados e com pedido de prisão preventiva e três ainda não tiveram a identidade confirmada.
Em todos os casos, os bandidos agiam da mesma forma, monitoravam as agências, aproveitavam o horário de fechamento para o almoço para render os funcionários e roubavam o dinheiro que estava no cofre. Na fuga, os suspeitos também repetiam o processo e fugiam usando o carro do gerente da unidade.
Ainda assim, confirme Mazzotti, os suspeitos não formavam uma quadrilha e sim agia de forma pulverizada, mudando de comparsas e número de envolvidos conforme o crime. “São criminosos locais, que aproveitam da fragilidade da segurança das agências no interior e se juntam para roubar”, explicou.”
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