A Executiva Nacional da CUT, junto a demais centrais sindicais e movimentos sociais, resolveram cancelar os atos a manifestações públicas nas ruas em decorrência do avanço da pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) e do crescente número de casos confirmados e suspeitos no Brasil. No entanto, FICAM MANTIDAS AS GREVES E PARALISAÇÕES PROGRAMADAS PARA O DIA 18 DE MARÇO.
A entidade reforça que a greve não contribui com a propagação do vírus e é uma forma importante de alertar a sociedade e os governantes para os ataques do governo que enfraquecem as políticas públicas. Apesar do cancelamento de atos com aglomeração de pessoas, principalmente nas cidades e regiões mais afetadas, é de extrema importância a mobilização de todos nas redes sociais, denunciando os ataques do governo à democracia, aos serviços públicos, às estatais e aos direitos dos trabalhadores. Ainda é essencial que a população exija do governo e do Parlamento, nas três esferas, a adoção de planos eficazes de reforço ao SUS com a reposição dos recursos que vem sendo sistematicamente cortados da saúde e a suspensão imediata da Emenda Constitucional 95, que congelou o orçamento da União.
Assim como orientado pelas Centrais Sindicais, a FENTECT já cobrou da direção dos Correios, e prepara medida judicial, para garantir da estatal as condições mínimas necessárias de trabalho para um momento como esse, cobrando material adequado como luvas, máscaras, álcool em gel, para a segurança e saúde do trabalhador ecetista.
A luta de todos nós é determinante para combatermos os retrocessos e esse novo vírus que, além de envolver grave situação de saúde pública, significa mais um forte ataque à economia nacional, já prejudicada pela política econômica contrária aos interesses do Brasil, chefiada por Bolsonaro e Paulo Guedes. Confira abaixo o conjunto de ações propostos pela CUT e demais centrais e movimentos em defesa dos trabalhadores e da economia:
a. manutenção e estabilidade nos empregos e na renda aos trabalhadores/as, inclusive informais e por plataforma;
b. ampliação do acesso ao crédito público para garantir a liquidez necessária para as empresas, em particular as de pequeno e médio porte, honrarem seus compromissos - inclusive salários, na contramão do campanha governamental de desvalorização dos bancos públicos;
c. garantia de acesso a benefícios assistenciais e da Previdência Social, como os do INSS e o Bolsa Família os quais vêm sendo represados pela política econômica e pela incapacidade administrativa do governo;
d. apoio e estímulo à atividade econômica, a geração de empregos e de renda para os trabalhadores.
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