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18 de Novembro de 2020 às 16:26

Direção dos Correios ataca covardemente os trabalhadores aposentados na ativa e Fentect entra com ação para impedir demissões


No último dia 10 de novembro, o governo Bolsonaro e o general Floriano Peixoto lançaram mais um pacote de maldades para atacar os trabalhadores dos Correios. Bolsonaro ordenou o desligamento compulsório de forma unilateral dos trabalhadores aposentados que estão na ativa se amparando em parte na reforma da previdência, instituída pela Emenda Constitucional nº 103, que impede acúmulo de vencimento do mesmo órgão pagador. 

Essa covardia afetará centenas de trabalhadores e precarisará ainda mais a prestação dos serviços prestados à população uma vez que desde 2011 não é realizado concurso público para contratação e só tem um objetivo que é acelerar o processo de privatização em curso pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, que está envolvido nos roubos em nosso fundo de pensão, e o general de pijama Floriano Peixoto. Bolsonaro e Guedes vêm atacando os empregados e servidores públicos na tentativa de entregar todo patrimônio público brasileiro para mão do capital privado internacional.

Já havia atacado da mesma forma os servidores do Serpro e de outras empresas. Agora faz isso nos Correios e em outras estatais. Isso demonstra claramente a obsessão dessa quadrilha que tomou conta do Palácio do Planalto e que tenta desmontar o ESTADO e o acesso aos serviços públicos para população, que em sua maioria esmagadora necessita desse amparo do Estado brasileiro.

O caso mais recente dessa necessidade é o Amapá, que vive um apagão no estado por conta da negligência da empresa privada espanhola  ISOLUX,  que ignorou os protocolos de emergência e sequer deixou um gerador reserva em condições de uso para caso de extrema necessidade, como ocorre atualmente. A empresa demonstra claramente a falta de compromisso com a população em detrimento de maior lucratividade, que é a lógica do capital.

No Amapá, quem está atendendo a população são os técnicos da Eletronorte, que dos sete, que estão fazendo os reparos da subestação do Amapá, cinco estão na lista do PDV devido aos assédios diários da direção da Eletrobras e do governo Bolsonaro. Não há uma transição geracional de conhecimentos, pois não tem concurso público e, com isso, haverá uma precarização muito grande na prestação de serviço à sociedade.

A FENTECT considera essa ação de Floriano Peixoto e Bolsonaro absurda e já entrou com Ação Civil Pública - Processo distribuído com o número 0000918-63.2020.5.10.0013 para o órgão 13ª Vara do Trabalho de Brasília – DF com pedido de tutela. Antecipadamente queremos impedir o desligamento compulsório dos trabalhadores aposentados da ativa dos Correios que contribuem diariamente com a garantia da qualidade dos nossos serviços à população brasileira. A FENTECT continuará denunciando e lutando contra todos os ataques deferidos por Bolsonaro e sua quadrilha que tenta acabar com o patrimônio público e os serviços públicos prestados à população brasileira.

#ForaBolsonaro

#ForaFlorianoPeixoto

#NãoÀPrivatizaçãoDosCorreios


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