No dia 28 de outubro é celebrado o Dia do Servidor Público, entretanto, profissionais que trabalham nas mais variadas áreas do país, não têm o que comemorar. Com a atual conjuntura política, o que resta ao servidor é a luta.
O Governo Federal cortou os reajustes salariais, criação de cargos, ajustes em carreiras, contratações e realização de concurso público e pode também reduzir a jornada e salário de servidores se a classe trabalhadora não se unir.
Parte dessas propostas é também apresentada na Reforma Administrativa, que mantém privilégios de poucos, retira direitos dos trabalhadores e abre brecha para perseguição de servidores. Essa Emenda à Constituição (PEC), identificada como 32/2020, além das PECs do chamado Plano ‘Mais Brasil’. Apresentadas ao Congresso Nacional pelo governo em novembro do ano passado, as propostas de emendas constitucionais 186, 187 e 188/2019 representam um pacote de ataques aos servidores que incluem legalizar a redução salarial em até 25%, entre outros. Em acordo com o Planalto, o Congresso Nacional quer acelerar a ‘reforma’ administrativa associando-a a essas PECs.
“Ao lado dos servidores públicos estão os trabalhadores dos Correios, que são celetistas, mas prestam um serviço público. Hoje, no Dia do Servidor Público, foram realizadas várias mobilizações em todo país em defesa das empresas públicas que estão na mira da privatização, como os Correios, Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica e, no Distrito Federal, a Companhia Energética de Brasília (CEB), e contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32/2020), que prevê uma reforma administrativa. Derrotar este projeto tão danoso para a sociedade brasileira, que é a reforma Administrativa e o conjunto de privatizações das nossas estatais é dever da classe trabalhadora e temos que estar unidos nessa luta”, enfatizou a Presidente do SINTECT-MS, Elaine Oliveira.
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