Foi assinado na tarde desta terça, 20 de setembro, o Acordo Coletivo de Trabalho 2016/2017. O acordo contempla a incorporação de gratificações, reajuste de 9% nos salários, reajuste dos benefícios (vale-alimentação, vale-cesta e auxílio-creche). A questão do Plano de Saúde será discutida numa mesa paritária, a partir de janeiro, e eventuais propostas de alteração deverão ser submetidas às assembleias dos sindicatos. O presidente da ECT, Guilherme Campo, afirmou que a empresa não está no plano de privatização e concessões anunciado pelo governo Temer.
Para o secretário-geral da FENTECT, José Rivaldo da Silva, o valor acordado reflete a atual conjuntura do País e da empresa. O presidente da ECT, Guilherme Campos, precisou ouvir algumas verdades dos trabalhadores. Ao relembrar a fala do gestor sobre as greves dos ecetistas, José Rivaldo destacou que o problema está na política e no modelo de governança adotados pela ECT.
Para a presidente do Sintect-MS, Elaine Regina, o acordo não foi ruim dada a conjuntura econômica e política do país, mas a organização e mobilização da categoria tem que continuar. “A direção da empresa recuou, mas por força da participação nas assembleias e após a deliberação unânime pela greve. Não podemos nos intimidar com ameaças, nem baixar a cabeça. A luta pela valorização dos trabalhadores dos Correios e contra a privatização da ECT continuam.”
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