Numa retrospectiva de 2016 vemos que foi um ano de resistência da classe trabalhadora contra retirada de direitos históricos conquistados. Chegamos ao fim do ano com o andamento de um grande plano de desmontagem da legislação de amparo aos trabalhadores, ataques à previdência social visando dificultar a aposentadoria, congelamento de investimentos em saúde e educação. Enfim, um conjunto de projetos de lei e iniciativas do governo federal que vão frontalmente contra os interesses econômicos, sociais e culturais dos trabalhadores.
Neste ano tivemos a resistência ao assédio moral, cobramos melhorias para os locais de trabalho: climatização, EPI, horário das agências, relação entre chefias e funcionários. Fizemos denúncias no MPT sobre o SGDO, PROTER, Concurso Público/contratação, assédio, segurança nas agências, cumprimento acordo coletivo, saúde, atendimento/ melhoria.
Neste ano vimos a ECT com três presidentes. Protocolamos nossas demandas e cobramos soluções. Da Postal Saúde cobramos novos credenciamentos de médicos e hospitais. Na Comissão de acidentes de trânsito, participamos defendendo os trabalhadores e conseguimos muitas isenções de multa.
Realizamos o Encontro de Mulheres Ecetistas, em Campo Grande, com a presença das trabalhadoras da capital e interior. Acompanhamos a realização dos SD´s, para garantir a transparência e resultados realistas. Participamos da paralisação de 26/04/2016, atingindo 32 municípios (sendo destaque nacional) e 15 agencias fechadas.
Participamos da campanha salarial, mobilizando a categoria em nível local e tendo o sindicalista Wilton (do CDD Norte) acompanhando as negociações junto ao comando nacional. Destacamos que neste ano não ocorreu o Desconto Assistencial. Por iniciativa da diretoria do sindicato, e levando em conta a gestão séria das finanças da entidade, foi possível dispensar neste ano o desconto, que serve para cobrir gastos extras com a campanha salarial.
Também participamos das mobilizações contra a PEC que congela gastos com saúde, educação e funcionalismo, e contra o projeto que libera a terceirização, em defesa da CLT. Também nos colocamos contra uma reforma da previdência que visa aumentar a idade mínima e reduzir o valor das aposentadorias. Na eleição do Conselho de Administração da ECT apoiamos a chapa integrada por trabalhadores de base. E hoje vemos o quanto seria importante termos elegido um representante da base, ao qual defenderiam os nossos interesses e não apenas os interesse da alta cúpula.
No terreno jurídico movemos diversas ações em defesa dos trabalhadores: AADC, periculosidade, abono pecuniário (férias), ações individuais, Vale-alimentação (incorporação), sábados. Atuamos na defesa em ações judiciais e processos administrativos. Muitos foram inocentados (conseguimos reverter) com a defesa feita.
Que venha 2017. Um ano que será necessário ainda mais a unificação da categoria e da classe trabalhadora em prol de avanços e contra a retirada de direitos.
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