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30 de Julho de 2015 às 08:10

Negociação do ACT 2015/2016 debate direitos das mulheres ecetistas


Na reunião dessa quarta-feira, dia 29, as representações tiveram espaço para tratar os temas do Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016  relacionados às mulheres ecetistas.

Entre os diversos problemas debatidos a rotina de trabalho da empresa para as mulheres gestantes é inadmissível para os representantes dos trabalhadores, que iniciaram a negociação solicitando que a empregada seja transferida para o trabalho interno assim que detectada a gravidez, sem prejuízo da remuneração, além disso, sobre a licença maternidade, reivindicaram a permanência por mais três meses em ambiente interno, mesmo com o término da licença, após 180 dias, com a manutenção do AADC. Mulheres que tenham sofrido violência doméstica, afastadas de suas funções, para os trabalhadores, deverá ter garantida a remuneração total.

Na prorrogação da licença maternidade entre outros pedidos, foi solicitado pelos representantes dos trabalhadores o recebimento cumulativo do Reembolso creche/ Babá no período de licença maternidade para que as mães possam acompanhar o processo de adequação dos bebês neste período.

Sobre o primeiro caso, a direção da ECT propôs a manutenção da cláusula do acordo e alegou que a mesma garante à empregada gestante transferência para o serviço interno, a qualquer momento, comprovadamente pelo serviço médico da ECT, com a garantia dos 30% do salário base, com extensão dos benefícios para empregada.

A respeito do afastamento por violência doméstica, a empresa, mais uma vez, se colocou pela manutenção da cláusula, com a proposta de avaliação da demanda pela empresa.

Durante o dia, também fez parte da pauta a discussão sobre a cláusula Saúde da Mulher. A empresa relatou que o exame papanicolau não será realizado no atendimento em vans, devido à dificuldade da operacionalização. Questionada sobre exames suspensos e retirados da lista do periódico, os representantes da empresa abriram possibilidade de verificação para decidir pela pertinência na inclusão dos referidos exames.

A ECT ainda lançou nova cláusula, Promoção da Equidade de Gênero e Enfrentamento ao Sexismo, prometendo promover ações que que garantam o progresso das ecetistas, inclusive com a participação das entidades representativas dos trabalhadores (as) nos debates.

Já os representantes dos trabalhadores também apresentaram nova cláusula, Condições de Trabalho da Mulher, com a solicitação de banheiros específicos femininos, em cada unidade operacional, fornecimento de uniforme confortável para as mulheres, meias de compressão de varizes, com a participação sindical no processo de licitação para confecção de uniformes. Para finalizar, a representação da categoria lembrou das ecetistas que estão nos cargos há mais de 15 anos, ou com mais de 40 anos de idade. Que elas tenham direito ao remanejamento para o serviço interno, quando solicitado.

Fonte: FENTECT


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