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7 de Março de 2018 às 16:03

Não mexam no plano, não mexam com nossos pais!


    A assembleia geral realizada na sede do SINTECT-MS, no dia 02/03/2018, após informes e debates a respeito da proposta de alteração do Plano de Saúde defendido pela direção da ECT junto ao TST, votou pela rejeição da proposta e aprovação do calendário de lutas da Federação, com decretação de greve no dia 12 de março contra mudanças no Plano de Saúde e respeito ao Acordo Coletivo de Trabalho em vigência. Foi deliberado também o recolhimento do abaixo assinado da FENTECT , junto aos OTT’s, contra a política de extinção de cargos/atividades.

   Trabalhadores de Maracaju vieram para a assembleia, dada a importância do tema e os impactos que qualquer mudança no Plano de Saúde trará para o poder aquisitivo do salário dos ecetistas, que, como se sabe, é o menor entre as estatais.

  De acordo com a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira, os valores a serem cobrados dos ecetistas é alto para o nível salarial dos Correios e os trabalhadores rejeitam a idéia (que a empresa quer impor) de que é ela quem “paga” o Plano de Saúde. Ora, são os trabalhadores que geram a receita da empresa, portanto, ao pagar o plano, a empresa nada mais está fazendo que usar a receita gerada pelos próprios trabalhadores.

   Com o mais baixo salário entre as estatais, a ECT tem nos benefícios (plano de saúde, ticket, vale cesta-básica) o atrativo para atrair os trabalhadores. Agora esses benefícios podem estar com os dias contados e o plano de saúde é só o começo. Se conseguirem mexer neste benefício, vão partir para cima dos outros. Por isso a categoria tem que ter claro que o que está em jogo não é apenas o plano de saúde, mas o conjunto salário-benefícios.

   Por isso não podemos vacilar neste momento e é por isso que a Federação encaminhou a proposta para avaliação nas assembleias com o indicativo de rejeição e aprovação da greve. Estamos em ano eleitoral. Guilherme Campos sabe que esta é sua última oportunidade para alterar plano (para alegria dos planos privados!). A hora de segurar é agora! Depois, no segundo semestre, temos campanha salarial em pleno ano eleitoral e será outra história.

 


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