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10 de Agosto de 2015 às 16:28

Ect suspende negociações


Comando de Negociação não desiste da luta e revê estratégias para garantia de direitos

A primeira rodada de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2015/16) foi finalizada no dia 04 de agosto, com o debate sobre as Cláusulas Sociais. A direção da ECT se mantém irredutível e demonstra interesse apenas na manutenção ou reedição das cláusulas do acordo. Antes de iniciar a nova rodada, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação da FENTECT solicitou urgência nos esclarecimentos a cerca do pagamento da PLR, do lançamento de concursos públicos e sobre a reestruturação dos Correios.

Os trabalhadores querem a garantia do emprego e um plano de saúde decente, com cobertura ampliada. Reivindicam, também, a gestão transparente e honesta do fundo de pensão, salários dignos, com reposição das perdas e aumeto real, respeito e melhores condições de trabalho, concursos públicos por tempo indeterminado, com direitos igualitários. Para a representação dos trabalhadores, é fundamental a manutenção do caráter público dos Correios, com fortalecimento da empresa na oferta de serviços de qualidade que garantam a entrega porta a porta durante toda a semana e em todos os municípios brasileiros. 

Para o Comando, está claro que, agora, é possível sentir na pele os efeitos da reestruturação da empresa. Além disso, destacam o esvaziamento das diretorias regionais e CTCE's, dificultando as resoluções dos problemas locais, o que coloca os empregos dos trabalhadores em risco. O Comando alerta que a intenção da ECT, ao reduzir o número de carteiros, além de instituir regimes de trabalho, como com o CDD Virtual, que sobrecarregam os empregados, tem como objetivo eliminar toda atividade não monopolística, com o repasse das funções às subsidiárias.

Mesmo assumindo que estudos identificam a necessidade de contratação de 15 mil trabalhadores, a empresa abre concurso para apenas 2 mil vagas, da quais, 800 vagas serão nos três grandes centros de tratameto de cartas e encomendas - Cajamar, Campinas e CCI Curitiba. Para piorar a situação, o novo processo não prevê modelo de assistência à saude semelhante ao dos já efetivados, nem contratação de novos atendentes. 

Postal Saúde e Postalis são bandeiras constantes na luta da categoria. A privatização do Plano de Saúde consistiu no péssimo atendimento, realizado precariamente em VAN's ou barracas. Também o déficit de R$ 5,6 milhões no fundo de pensão, com fechamento do plano BD, em 2005, e o saldamento obrigatório, em 2008.

A PLR é outro grave problema para os trabalhadores. A ECT alega que não haverá pagamento devido ao lucro de R$ 9 milhões, embora o faturamento tenha tido uma evolução de R$ 1,3 bilhões, no último ano. 

Com o impasse nas reuniões de negociação do ACT, a empresa suspendeu a reunião sem prazo para retormar as atividades. Por isso, o Comando reforça a necessidade de uma mobilização unificada das bases.

 

FONTE FENTECT


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