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10 de Julho de 2018 às 12:58

Categoria rejeita retirada de direitos no Acordo Coletivo


   As assembleias realizadas em nível nacional até o dia 3 de julho aprovaram o “estado de greve” frente ao processo de negociação do novo Acordo Coletivo em curso com a direção da ECT.

  Essa aprovação é um aviso à direção da ECT pelo impasse nas negociações, onde até agora foram apresentadas apenas “propostas” de retirada de direitos e garantias do Acordo Coletivo. Seguindo a orientação do Comando de Negociação da Federação (FENTECT), a assembleia realizada no dia 29 de junho, na sede do SINTECT-MS, e também aprovou o “estado de greve”.

  Prorrogação das negociações

  Conforme o calendário  acordado com a direção da ECT, as negociações do Acordo deveriam acontecer até o dia 16 de julho, sendo que no dia 18 de julho seriam realizadas assembleias nos estados para apreciação da proposta e avaliação de greve.

  Porém, por orientação do Comando de Negociação, as assembleias aprovaram a reavaliação do calendário com as seguintes datas: dia 18 de julho, assembleias para manutenção do estado de greve, até esgotarem as negociações e os dias 24 a 26 de julho para novas assembleias para votação do indicativo de greve, com data  a ser orientada pelo comando de mobilização e negociação da Fentect.

  As partes se reuniram esta semana para o debate sobre Benefícios e Relações Sindicais. Como propostas, a empresa já apresentou uma série de retiradas, como do Vale Cultura, o que limita o acesso do trabalhador aos eventos culturais; exclusão do Vale Extra (Peru), que complementa a ceia de tantas famílias; exclusão da cláusula que discute o Postalis para, dessa maneira, deixar a categoria largada à própria sorte. Quer também aumentar os valores de compartilhamento dos tickets alimentação e restaurante, bem como diminuir o número de tickets de 26 fixos para o número de dias trabalhados.  Frente a tudo isso, nenhuma perspectiva de aumento de salário.

  O plano de saúde da categoria, tema que tem gerado muitos transtornos a partir das mudanças julgadas pelo TST este ano, continua sem uma proposta benéfica para a categoria. Apenas ataques. Mesmo nas reuniões da semana passada, foram sugeridas alterações para o Acordo, como a redução dos dias de acompanhamento médico e da idade dos dependentes de 18 anos para seis anos; do quantitativo de CIPA's e exclusão da garantia dos empregados inaptos, quanto ao pagamento dos salários quando indeferido o benefício pelo INSS. A empresa ficou de apresentar uma proposta concreta sobre o Plano quando da discussão de Claúsulas Pendentes.

  Não permitir retrocessos

  O Comando de Negociação apresentou diversas demandas para a empresa, como melhorias em relação aos instrumentos e nos ambientes de trabalho, contra insalubridade; dos uniformes; nos exames e políticas de reabilitação, bem como de prevenção. Os representantes têm rejeitado toda e qualquer cogitação de redução de direitos que a ECT quer impor.

  Visando a manutenção de nossos direitos básicos, o SINTECT-MS enfatiza que somente com a participação e mobilização dos trabalhadores poderemos barrar os ataques pretendidos pela empresa e sairmos da campanha salarial com um acordo coletivo que não tenha retrocesso.

  A empresa já está se baseando na reforma trabalhista para aplicar o pacote de maldades e ataques contra a classe. Tudo isso, sob o pano de projetos de terceirização e privatização dos Correios do governo federal e da própria gestão da estatal.


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