A assembleia geral ocorrida em Campo Grande, neste terça, 19/09, deliberou pela adesão à paralisação nacional da categoria, seguindo a orientação do Comando de Negociação da Federação (FENTECT). A greve tem início a partir das 22 horas desta terça.
Esta greve ocorre tendo em vista o enorme atraso – provocado deliberadamente pela empresa – no início das negociações e devido ao conjunto das “propostas” apresentadas pela direção da ECT, que se resumem em RETIRADA E REDUÇÃO DE DIREITOS E BENEFÍCIOS da categoria e que foram conquistas das Campanhas Salariais anteriores. E até agora não apresentou a proposta de reajuste salarial.
A intenção da ECT é “empurrar com a barriga” as negociações até o final do ano, embora o Acordo Coletivo tenha expirado no dia 31 de julho, esperando a vigência da “reforma trabalhista” para impor sua redução de direitos e benefícios. Esse é o golpe por trás dessa manobra.
“Não podemos aceitar o que a direção da ECT está tentando impor. Não vamos aceitar redução em nossos benefícios e no Plano de Saúde. Não aceitamos a retirada do que já está garantido no Acordo Coletivo atual. E queremos sim reposição salarial”, afirma a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira.
Por isso a opção da greve é o que nos resta. A greve é um direito constitucional e a nossa arma, o nosso instrumento de pressão para destravar as negociações. Sempre foi assim, não nos iludamos.
Essa gestão dos Correios no governo Temer tem apenas dois objetivos: retirar direitos dos trabalhadores, reduzir seus benefícios, e preparar a privatização. Operam como “lesa pátria”, transferindo estatais a preço de banana para as grandes corporações internacionais e nacionais.
Estamos em luta por nossos direitos e em defesa da ECT. Na luta conquistamos esses direitos e benefícios! E será com a luta que vamos mantê-los!
Vamos à luta! A greve é nossa arma!
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