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10 de Outubro de 2017 às 23:50

Após greve, Superintendência Regional de MS promove pressão mesquinha sobre trabalhadores


   Encerrada a greve, com aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho em assembleia realizada no dia 06/10/2017, trabalhadores da Superintendência Regional de Mato Grosso do Sul, ao voltarem ao trabalho,  constaram que havia sido lançado nos seus cartões a observação FALTA NÃO JUSTIFICADA (FNJ) e não LEI DE GREVE, conforme o que foi aprovado pelas assembleias e assinado no Tribunal Superior do Trabalho nesta terça, 10 de outubro, pela empresa e representação dos trabalhadores.

   Inicialmente o sindicato considerou ser um “erro” de alguns chefes desinformados, pois bastaria ler o que foi acordado para saber o lançamento correto a ser feito. Porém, mesmo após o sindicato ter comunicado a empresa (na segunda, dia 9) sobre o erro e solicitado sua correção, o lançamento continuou na terça. Inclusive foi enviado e-mail para as unidades a respeito dessa questão configurando uma ação orquestrada “de cima” para pressionar os trabalhadores que estiveram à frente da paralisação.

   O sindicato protocolou, nesta terça, junto à superintendência um ofício informando novamente o ocorrido e solicitando de novo a correção. No ofício o SINTECT-MS argumenta que o lançamento de FNJ está “em desconformidade com o que foi acordado junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), que estabelece o lançamento de Lei de Greve” e que a constatação de tal “erro” em mais de uma unidade dos Correios de Mato Grosso do Sul “leva à duas possíveis conclusões: ou os gestores que assim procederam estão desinformados quanto ao que foi acordado ou trata-se tão somente de pressão e assédio moral, bem como um procedimento ilegal injustificável da parte de tais gestores. Seria oportuno que tais gestores pelo menos lessem o que está no acordo no que se refere a tal fato (lançamento da Lei de Greve), pois sua simples leitura esclarece qualquer dúvida que ele porventura tenham”.

   O sindicato prossegue colocando que caso tal procedimento tenha continuidade – e seja mantido tais lançamentos nos cartões e demais sistemas – esta entidade tomará as medidas judiciais cabíveis contra tais gestores e esta Superintendência Regional. Solicita também que “esta Superintendência Regional oriente devidamente os gestores para que cumpram o que está no Acordo Coletivo de Trabalho informando-os, caso não saibam, da validade legal do referido Acordo e das conseqüências cabíveis pelo seu descumprimento”.

   De acordo com a presidente do SINTECT-MS, Elaine Regina Oliveira, a Superintendência Regional de Mato Grosso do Sul quer implantar um clima de terrorismo sobre os trabalhadores que estiveram à frente da paralisação no estado e que tais chefes deveriam ter a hombridade de abrir mão do que está no Acordo pois não fizeram nada para garantir o que está no mesmo e deveriam ficar apenas com o que a empresa queria oferecer, o que inclui as mudanças no Plano de Saúde com retirada de dependentes do mesmo, corte nos tickets-alimentação, reajuste salarial somente a partir de janeiro, fim do vale-cultura, entre outros retrocessos.

 

 


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